quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A primeira impressão... é a que fica?

É a primeira impressão que fica gravada em nossa mente, seja ela boa ou ruim. As boas, procuramos conservar. As ruins, por mais que se tente apagar, insistem em permanecer, de modo que, boas ou ruins, sempre ficam, reforçando a teoria popular. Uma das primeiras impressões boas é a dos nossos familiares. A segunda é a da nossa primeira professora, nossa primeira “tia”. Essa é uma marca inapagável; seus modos, sua fala, seu vestir, tudo isso “gravava”. Mas o que será e onde andará essa primeira “musa inspiradora”? Será que ela se lembra dos castigos que nos impôs em nome da nossa correta formação social e cristã? Procurar saber isso nos ajuda a lembrar que tivemos um passando onde quase tudo eram flores.

“Por trás de um grande homem, sempre há uma grande mulher”; essa afirmação se concretiza com a primeira professora desse grande homem. Sem dúvida ... uma grande mulher. Foi ela, com as primeiras letras e os primeiros números, que abriu “as portas da estrada” que cada um tem que trilhar até encontrar a sua consolidação social e profissional. As “tias” de hoje digitam aulas, imprimem atividades, passam e-mails e até ligam para o celular dos seus pequeninos alunos. Elas os preparam para serem cidadãos políticos e ecologicamente corretos, discutem a qualidade de ensino e analisam o contexto social das suas turmas.

As “tias” de outrora usavam os velhos e corroídos “quadros negros” e o giz; passavam tarefas de caligrafia (a importância de uma boa letra sempre foi evidenciada); cobravam a tabuada, pois, num mundo sem calculadoras, era de extrema importância o “saber de cor e salteado”; copiavam de próprio punho as provas dos seus alunos; castigavam, fosse pelo olhar, fosse pelas palavras. Sob a sua pedagogia não existiam pilares como Platão, Aristóteles e Piaget, entretanto, jamais se distanciavam do comportamento afetivo, dos modos e condutas, da religiosidade, da importância da família e do inato prazer de ensinar.

Parece que existe uma orquestração com a finalidade de reforçar o presente com o presente, recriam-se palavras – como adolescência, marginalidade, tempos modernos, tecnologias de ponta e tantas outras – e, em cima deste “dicionário”, monta-se toda a estrutura da educação. A adolescência é (ou era) uma passagem da vida de criança para a de adulto, cheia de medos, inconsistências psicológicas, comportamentos inseguros, mas que podia ser orientada, mudada e corrigida, sem prejuízo para o jovem. Se exigir disciplina (palavra do passado) cria-se evasão e, consequentemente, a marginalização; se exigir aprendizado, está indo de encontro ao padrão de “homem moderno” – aquele que sabe (e só precisa) apertar botões de aparelhos eletrônicos.

Quanto mais leio sobre educação moderna, quanto mais adentro na teoria “vigotskiana”, mais a curiosidade me instiga a descobrir o que pensam essas saudosas “tias”, que, lamentavelmente, flutuam nas nuvens do esquecimento. Será que é saudosismo pensar em construir os templos do futuro usando um pouco da argamassa do passado?

Nem o modernismo e nem o crescimento desenfreado da população dão o direito de xingar, maltratar e até matar professores; isso, em qualquer época, é sinal de barbárie. Com uma boa instrução escolar (aquela do tempo das “tias”), não é preciso criar “prateleiras” de direitos: direito do idoso, da criança, da mulher e de tantos outros – basta ensinarem a respeitar um direito basilar, viver, e ensinarem a respeitar um dever primordial: deixar os outros viverem. Talvez, ler “o livro do passado” possa garantir a eficiência do comportamento do futuro.

Texto do Professor de Matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), Manoel Lopes Costa, também doutorando em Educação Matemática pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
E-mail: manoel.lopes@ifrn.edu.br

REUNIÃO DE PAIS E MESTRES NO AMBITO ESCOLAR


A página de hoje fala sobre a importância da reunião de pais e da participação das famílias dentro do projeto educativo da escola dicas para os professores de como aproveitar ao máximo o encontro com os responsáveis pelos alunos
Reunião de pais é um importante instrumento de aproximação entre a família do aluno e a escola. “Não é o único e tão pouco o mais importante dos instrumentos, mas pode ser fundamental para que os pais se aprimorem como educadores dos filhos e compartilhem com os professores e com outros pais, as dificuldades, desafios e soluções da educação”. A importância das reuniões entre pais e mestres está ligada diretamente ao projeto educativo que a escola adota. Se o trabalho ficar restrito aos conteúdos formais, os professores podem simplesmente prestar conta aos pais do que ensinaram para as crianças. Porém, se o trabalho for mais amplo, as reuniões assumem outro sentido e podem ter outros objetivos também. Portanto, as reuniões revelam como o projeto adotado pela escola pensa a educação.
No caso de um ensino voltado só para a aprendizagem de conteúdos das disciplinas formais, o pai vai à escola simplesmente para saber o que os filhos aprenderam e a escola se organizará apenas para mostrar o quanto ensinou. “Os pais podem entender que seu papel se restringe à cobrança da aplicação do currículo, do conteúdo das disciplinas”, Por outro lado, quando o projeto é mais amplo, preocupado com a formação de cidadãos, o encontro entre os professores e os pais também é mais amplo. E as reuniões se tornam momentos em que pais e mestres podem realmente assumir uma parceria na educação das crianças.
A equipe pedagógica da escola tem pontos de vista comuns com os das famílias no que diz respeito à educação. A troca de experiências é fundamental. A parceria entre pais e escola, quando está afinada, pode contribuir para a formação cidadã dos alunos e solidificar a construção dos conhecimentos. “Estabelecendo um objetivo comum, em casa e na escola, de formar pessoas melhores para a sociedade”, Os professores podem estreitar as relações com a família através de bilhetes enviados para casa explicando as tarefas solicitadas aos alunos. “É importante o pedido para que os pais participem do processo educativo dos filhos. Quando são convidados para uma reunião, os pais devem sentir prazer em participar. Não se trata dos professores serem amigos dos pais, mas de conseguirem deixar clara a importância da participação. Para, com isso, gerar uma empatia educativa.”
O primeiro passo para chegar nessa cumplicidade é tomar cuidado para que os pais não se sintam obrigados a ir às reuniões. “Hoje, por exemplo, usa-se como recurso desenvolver uma atividade em aula com os alunos para que seja entregue para os pais durante a reunião. Assim as crianças exercem uma pressão para que os pais compareçam. Mas essa estratégia pode atuar contra, porque os pais se sentem obrigados e pressionados a ir até a escola.”
As reuniões devem acontecer preferencialmente no período noturno, devem ser sucintas, com uma pauta clara, que explicite os assuntos que serão abordados e que precisa ser enviada às famílias com antecedência. “Dessa forma, os pais sabem o que o professor quer realmente conversar com eles.” Deve-se estabelecer um diálogo franco entre os pais e professores dos alunos. Os pais precisam entender que ao ir à reunião eles ouvirão os professores e também outros pais que muitas vezes passam pelos mesmos momentos e dificuldades educacionais que eles. A reunião precisa se tornar um espaço de convívio entre os diferentes educadores (os responsáveis devem ser vistos com educadores) onde são tratados assuntos comuns a todos eles. “Não pode ser apenas os professores contando para os pais o que fizeram.” Segundo a educadora, os professores devem pedir para os pais sugestões de temas para serem abordados nas reuniões.
É importante que outros membros da equipe pedagógica participem das reuniões. “Coordenador, orientador ou a própria direção”. Ela argumentou que esse educador pode servir como mediador entre pais e professores em situações de desconforto, quando, por exemplo, algum pai venha a questionar a permanência na classe de uma criança com dificuldade de aprendizagem ou muito indisciplinada. “A relação entre pais e professores tem uma intimidade que deve ser preservada e quando há questionamentos é interessante haver alguém que retire a questão do fórum de debates e dê espaço para os pais falarem ou até criticarem as posturas da escola de uma forma mais individualizada.” De acordo com a educadora, os pais são atraídos para a escola quando percebem que têm voz ativa, que são ouvidos pela equipe e que há retorno para as dicas e queixas deles. Sobre o contrato didático firmado entre o professor e seus alunos, no qual os educadores se comprometem a ensinar, a participação dos pais é de ajudar no bom andamento dessa relação. “Os pais são co-responsáveis pela educação dos seus filhos. Se acham que a escola não vai bem, precisam ajudar a melhorá-la a reunião pode ser fundamental para os pais se aprimorarem como educadores dos filhos”.
REFLEXÃO SOBRE O TEMA
Hoje se prega que a escola se transforme saia do cenário transmissivo para o de comunidade de aprendizagem, onde professores e alunos têm coisas a aprender e a ensinar. Isso exige um modelo diferente de ensino. O objetivo não é que apenas os professores ensinem e os alunos aprendam, mas que toda a comunidade educativa – professores pais e alunos – participe do processo de aprendizagem, estabelecendo uma nova relação entre a escola e a família. Formar uma comunidade de aprendizagem exige que todos os envolvidos sejam informados sobre os caminhos que estão sendo trilhados. Exige compromisso, confiança, vínculo, no qual é construído pelo conhecimento. Cada vez mais é necessário que a escola crie espaços de socialização e discussão sobre o trabalho realizado. Saindo da concepção de apresentação para a de construção. O desafio é fazer uma escola bem relacionada com as famílias dos alunos; não apenas trazer os pais para a escola, mas fazer com que eles entendam a escola de seus filhos. A reunião de pais pode ser um dos momentos para isso. Escolheram aquele lugar. Mesmo no ensino público. Portanto, devem se apropriar dessa escolha e participar do projeto desenvolvido ali. Um projeto educacional não é só da escola, é do país. “Os pais precisam tomar consciência de que os filhos deles estão dentro deste projeto e que, portanto, como responsáveis pelas crianças, devem acompanhar o processo educacional e não só vigiar.” os professores, por seu lado, precisam compreender bem a realidade do entorno da escola para ajudar os pais a ser parceiros das famílias dos estudantes. há professores que consideram os pais ausentes na educação dos filhos, pois delegam à escola toda a obrigação da educação. Ela afirmou que, diante do cenário e exigências de trabalho atuais, realmente é difícil para pais, avós e responsáveis encontrarem tempo para a
educação dos filhos. “Não é que eles não amem as crianças; mas sim, que precisam trabalhar para sustentar a família”, Nesse contexto, os professores precisam ser compreensivos e tentar restabelecer a relação entre a casa e a escola e aproximar os pais, dentro das possibilidades de tempo que eles disponham, da educação de seus filhos. é promover projetos com os alunos que envolvam os pais. Uma sugestão é planejar projetos em que sejam solicitados fotos e objetos antigos da família, bem como que os familiares e responsáveis ensinem brincadeiras antigas e até mesmo receitas tradicionais para os estudantes levarem para a aula. O envolvimento dos pais com certeza será gratificante e os aproximará não apenas da escola como também de outros pais e toda comunidade.
Os pais precisam ter consciência de seu papel na complementação da educação dos filhos, da parte que têm na formação das crianças. E que ao encontrarem dificuldades, há alguém na escola para conversar com eles, para tirar suas duvidas, conversar com eles sobre comportamento, atitudes; enfim, que podem pedir ajuda para a escola.
A reunião serve para divulgar tudo isso.
O trabalho junto aos pais ou responsáveis pelos alunos é considerado de suma importância para todo o processo pedagógico vivenciado nas unidades escolares. Para tanto, é necessário que se organize uma diversidade de atividades que envolvem direta e indiretamente as famílias dos alunos.
Os pais devem participar de algumas aulas dependendo do projeto desencadeando organizando jogos, trazendo relatos culturais e diferentes informações que são trabalhadas nas atividades escolares organizadas no calendário escolar, participem também de palestras de interesse da comunidade em geral e da escola. Onde é trabalhada a relação entre pais e filhos, as questões de saúde e de educação, entre outros temas.
A atuação formal a rede municipal tem os Conselhos da Escola que participam junto à equipe de coordenação, professores e demais funcionários da unidade escolar.

Será que podemos construir um mundo melhor por meio da escola?

De acordo com Neill a educação deveria trabalhar basicamente com a dimensão emocional do aluno para que a sensibilidade ultrapassasse sempre a racionalidade. Pois ter sucesso era em sua opinião trabalhar com alegria e viver positivamente.
Os conteúdos dever ser menos e com mais profundidade. É contraditório falar em construtivismo sem diminuir o volume das informações. Para aprender não basta compreender, é preciso tornar o estudo mais real mais vivo. Estudar é uma forma de se ligar ao mundo. E eles têm que perceber isso, não é fácil prender atenção deles numa sociedade moderna em que a educação publica é obrigatória. A maioria dos jovens estuda forçados pelos pais, então só conteúdos atraentes para motivá-los porque motivados vai buscar objetivos e para que isso aconteça é necessário muito empenho dos docentes com afetividade e emoção. É preciso utilizar diferentes métodos para identificar os conhecimentos prévios, ninguém aprende alguma coisa partindo do nada, mas usando suas capacidades intelectuais, cognitivas e sociais.
por Karmem Amambahy

sábado, 23 de outubro de 2010

TANATOLOGIA

A Tanatologia é ciência da vida e da morte que visa humanizar o atendimento aos que estão sofrendo perdas graves, podendo contribuir dessa forma na melhor qualificação dos profissionais que se interessam pelos Cuidados Paliativos.
A morte ainda é um tabu para a nossa cultura. Ainda prevalece a noção de que a morte é um erro, uma imperícia ou um fracasso. Na era da ciência e da tecnologia conseguimos fazer descobertas surpreendentes, mas não conseguimos conviver com o grande mistério da morte.
De acordo com Evaldo Alves D’Assumpção, médico e biotanatólogo fundador da Sotamig, a tanatologia é, muito mais, uma ciência da vida do que da morte. “Ciência que olha e ao mesmo tempo ilumina – a vida, a partir do que se aprende com os que estão morrendo”.
Morte é a realidade histórica que toca todas as pessoas. Não faz concessão a quem quer que seja nem tem critérios, incluindo todas as faixas etárias e condições individuais. Em todos os saberes humanos, é tema transversal e, muitas vezes, principal, de maior recorrência.

É típico do ser humano buscar superar a morte; haja vista que esta é uma luta inglória, o esforço se desloca, então, para torná-la inteligível, para que, entendendo o seu processo, sua função e o que lhe é constitutivo, possa-se conviver com tal realidade. Mais que aprender a lidar, de maneira suportável, com essa sentença de ruptura, a tarefa que se impõe é de encontrar nela inspiração para a vida.

A fragilidade humana fica evidente diante da morte. Confrontadas, com ela, as pessoas demonstram perplexidade, angústia, raiva e sentimento de impotência; porém, todos se irmanam no sofrimento que ela causa; afinal, só a morte consegue equilibrar todas as forças e só nela ninguém é vencedor.

Entende, e aceita, melhor a morte quem crê na imortalidade da alma, pois as tragédias da história decorrem do materialismo, que é alimentado pela negação da transcendência. Quem na vida eterna apesar da dor da separação tem conforto e esperança.
A realidade da morte acompanha toda reflexão humana e é tema central da argumentação teológica cristã. Morte é elemento constitutivo do evento pascal de Cristo, do qual emerge a ressurreição, que é pedra de toque e verdade de fé, em torno da qual gravitam todas as realidades cristãs. Afinal, “se Cristo não ressuscitou, vazia é nossa pregação, vazia também é a vossa fé” (1 Cor 15,14).

sábado, 24 de abril de 2010

A Borboleta e a Flor

Certa vez um homem pediu a Deus uma flor e uma borboleta.
Mas Deus lhe deu um cacto e uma lagarta.
O homem ficou triste, pois não entendeu o porquê do seu pedido vir errado, daí pensou: Também com tanta gente para atender... E resolveu não questionar.
Passado algum tempo, o homem foi verificar o pedido que deixara esquecido. Para sua surpresa, do espinho e feio cacto havia nascido a mais bela das flores.
E a horrível lagarta transformara-se em uma belíssima borboleta. Deus sempre age certo. O seu caminho é o melhor mesmo que aos nossos olhos pareça estar dando tudo errado.
Se você pediu a Deus uma coisa e recebeu outra, confie tenha a certeza de que ele sempre dá o que você precisa no momento certo. Nem sempre o que você deseja é o que você precisa como ele nunca erra na entrega dos seus pedidos, siga em frente sem murmurar ou duvidar. O espinho de hoje será à flor de amanhã!

PREVENIR E REMEDIAR

1. Divida o seu tempo em três etapas: oito horas para dormir, oito horas para trabalhar e oito horas para o esporte e lazer.

2. Quebre a rotina pelo menos uma vez por semana.

3. Tenha alguém de confiança e compartilhe com essa pessoa suas angustias e planos.

4. Admita que precisa de ajuda e não se culpe por isso.

5. Avise os dirigentes da escola do que esta acontecendo com você.

6. Pare definitivamente de levar trabalho para casa.

7. Diminua seu grau de expectativa em relação aos acontecimentos, ao seu potencial e aos dos outros.

8. Troque idéias, faça perguntas e peça auxílio sempre que sentir necessidade.

9. Respeite-se e tenha paciência com você.

10. Faça tratamento psicológico (ate o final) com um especialista da área.

RECOMEÇAR

Não importa onde você parou…
em que momento da vida você cansou…
o que importa é que sempre é possível e necessário
“Recomeçar”.
Recomeçar é dar uma nova oportunidade a si mesmo…
é renovar as esperanças na vida e o mais importante…
acreditar em você de novo…
Sofreu muito nesse período?
Foi aprendizado.
Chorou muito?
Foi limpeza da alma.
Acreditou que tudo estava perdido?
Era o inicio da tua melhora...
Pois é... Agora é hora de reiniciar... De pensar na tua luz...
Em novas descobertas. Que tal voltar a estudar e pensar
Naquele projeto que você tinha há anos atrás...
De aprender a pintar, desenhar, dominar o computador...
Ou qualquer outra coisa.
Olha quanto desafio... Quanta coisa nova nesse mundão
De meu Deus. Te esperando...
Hoje é um tempo para começar novos desafios
Onde você que chegar?
Vá alto... Sonhe alto... Queira o melhor... Queira coisas
Boas para a vida.
Pensando assim trazemos aquilo que desejamos…
Se pensarmos pequeno coisas pequenas teremos...
Já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente
Lutarmos pelo melhor...
O melhor vai se instalar em nossa vida.
Por isso, somos sempre capazes de irmos além,
Muito mais além.
Depende de cada um de nós...


Carlos Drummond de Andrade